19.9.05

à mary

Hoje decidi escrever neste abstracto mundo,
o pouco de abstracto que conheço de mim. Sinto essa necessidade! O prazer de desenhar em folhas brancas de papel,
estes signos que dizem que são letras,
e que juntos e bem ordenados, ouvi por aí chamar, de palavras! Eu prefiro navegar nos rabiscos que ficam para trás e convidar-te,
a ti,
que dizes interpretar tais desenhos, a viajar nas suas formas…
a interpretar o “a” que precede o “p” e a respirar fundo. Não te percas tal como eu, quando me invade esta vontade de falar
com alguém…
esse alguém que não conheço,
mas que tenho a certeza que nos daríamos lindamente! Por isso, te convido, alguém… Vem! Não te peço mais do que a falares comigo, também!
19.set.2005

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