28.3.07

[até dói]

um espaço que se descaracteriza num abrir e fechar de olhos... a evolução nem sempre trás o ‘tudo de bom’ que esperamos, e nomes famosos sempre têm um poder a si associado. uma memória, não só de infância mas de 4 anos de 90% de vida no centro histórico, é destruída, transformada, mutilada e perdida... restam pedaços de lucidez que aos poucos vão desaparecendo com o tempo. foi simplesmente transformado o património, e não só um património cultural e social, mas essencialmente um património imaterial, o valor (sentimental) das coisas. um purismo que não combina com o que o rodeia, a perda de sentido e a criação de um espaço que nunca mais é 'meu'... o sorriso que descia encantado pela avenida dos aliados, jamais se vai sentir [como ultima instancia, talvez este, dê lugar a um sorriso revoltado], porque desconhece o cinzento chão, que não sendo escorregadio é tristinho e indiferente e igual a mil chãos de outras mil cidades novas... a imensa e nacionalíssima calçada jamais voltará ao seu lugar, os jardins que secaram e as fontes que se perdem no ridículo do vazio. a triste noção, a certeza de que nunca mais será visto esse emblemático postal. o gesto da eliminação imperará sobre a protecção. uma descontextualização que ao fim de uns anos poderá ser decretada como destruição de património e, talvez, se lutará pela reconstrução de um 'todo', de um ambiente que jamais voltará a ser o mesmo. [até dói, o vazio que preenche a nova e desconhecida praça]

25.3.07

.v.i.s.i.t.a.s.u.r.p.r.e.s.a.

porque tudo existe, sem que nisso haja necessariamente um motivo para a explicação cientifica exagerada, perdida em comentários demasiadamente pseudo com a intenção de passar o lado intelectual do ‘algo’ desconhecido, depois de uma noite vazia no café em que se tenta dissimular a ideia de que com toda a intensidade se mantêm acesa a chama do intelecto à volta da simples, redonda e pegajosa mesa de café; algo que no fundo e no seu melhor estado existencial sempre foi nebuloso e indeciso, e por isso, porque não deixar umas palavrinhas, na visita instantânea, que podem ser tudo menos de bom senso.

24.3.07

23.3.07

hip, hip... urra!!!!!

ao sol à lua à terra ao mar... aos piu-piu que começam a voar... a vosotros que vivem sem parar... às mãos que se aquecem bem dadas que aconchegam um coração dourado... aos sorrisos pelas manhãs tardes e noites e madrugadas... aos telemoveis que tocam em cidades estrangeiras... às alegrias de uma amiga vividas de perto... às noticias boas plenas de felcidade que não demoram a chegar... aos dois parabéns!

20.3.07

o inferno no final da rua!

crema de las fallas, dia 19... toda a cidade arde e estoira, é o fim da festa!

quase no inferno!!!!!

la virgen de los desamparados