21.9.05

sabes quando?

Um dia perguntei a um amigo se lhe incomodava o silêncio. Foi surpreendente… pois, a partir daquele preciso (ou precioso, ou desastroso?) instante, acho que ele formou a bela ideia de que os artistas, independentemente da sua aparência, são destacadamente passados. Parte-se do sobreposto, que quem faz uma pergunta como: ‘Incomoda-te o silêncio?’ o sabe explicar quando perante a sua presença. Não necessariamente explicar, mas compreender, ou aceitar… ou talvez nada disso. Pois por surpresa infeliz, não soube entender aquele seu silêncio, seguido de uma expressão facial perplexa com tal anomalia. Um pedido de socorro sobre o instante em que eu soltei tais palavras interrogativas e, que até aquele minuto de aura, enchiam o meu ego de estabilidade emocional. Ambos decidimos fazer, daquele instante, o tempo que se vive sem recordar. Ambos incapazes de assumir a dúvida, continuamos a...

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