eu!

Há dias em que tenho vontade de escrever e de vos contas coisas, mas por motivos desconhecidos tenho preguiça de teclar. E nessas alturas penso em cada um, digo ‘olá!’ e imagino um dialogo agradável em que tento com as poucas palavras matar as saudades de tudo o que cheira a esse pais à beira mar plantado. Hoje chove na terra que promete laranjas, porque as ultimas estavam secas e com mau sabor! Á noite, vou ao cinema, mas entretanto como arroz doce, feito pelo António para o lanche de antes de ontem, enquanto escrevo sobre arte. Cada vez me conheço mais, e isso talvez não seja uma boa notícia. Tenho mil coisas para compartir e deixo-as em lista de espera. Entretanto olhos as fotografias que dão cor ao quarto e sorriu. Para o almoço fiz lasanha de legumes. Como as minhas glândulas sensitivas acharam óptima, comi mais do que precisava, chegando mesmo a alcançar a gula, mas no fim fiquei feliz. Penso, ansiosa no regresso e anseio ainda mais a vim próxima dos meus pais. A minha irmã fez anos no passado domingo e a nostalgia invadiu-me, desejei ter uma varinha mágica ou fazer um click e estar lá entre todos os meus queridíssimos e as coisas boas que ela fez para o jantar. Tive a ver o filme ‘Dali’ e não há nada que justifique tremenda paranóia, e fiquei com vontade de dizer: os artistas já não são como os de antes. Ofereci um colar à minha irmã, que chegou por correio, como o reafirmar desta distância. Sei que nunca estou sozinha, por isso nada do que contei até agora é novidade!